A palavra fala a respeito daqueles que nós ofendemos
como também daqueles que nos têm ofendido.
Portanto a falta de perdão afeta tanto ao
que se recusa a perdoar, como ao não perdoado.
Devemos seguir uma regra simples:
* Se nós ofendemos - devemos iniciar o processo de perdão;
* Se nós fomos os ofendidos - também devemos inicia-lo.
O justificar-se apenas perpetua o pecado e mantém a
separação entre as duas pessoas. Geralmente julgamos
as outras pessoas pelas ações, mas nós mesmos pelas
intenções. Enquanto queremos julgamento para os outros,
desejamos misericórdia para nós.
Devemos seguir os padrões bíblicos para o perdão:
* O arrependimento de nosso cônjuge (ou de qualquer
outra pessoa) não é necessário para que haja o perdão.
Perdoar libera o ofensor para que ele se arrependa (Rm 2:4).
Tanto o Senhor Jesus como Estevão, perdoaram seus
executores enquanto estavam sendo mortos,
mesmo quando não havia nenhum sinal de arrependimento
por parte daqueles;
* Não há limites para o número de vezes que devemos
perdoar. O amor não mantém o registro de erros,
mas cobre multidão de pecados e é paciente;
* Se o seu cônjuge cometer o mesmo pecado perdoe-o como Deus
perdoa. O Senhor não se lembra de um pecado
perdoado. Quando perdoamos de verdade não relembramos
os pecados passados. Esquecer significa não ficar pensando
no assunto. Cada nova mágoa é como se nunca tivesse
acontecido antes. Nunca mencione novamente uma mágoa que já
havia sido perdoada (não levante defuntos da cova...!!!);
* Muitos erram por não entender que o perdão é um ato da
vontade e não um sentimento. Precisamos decidir perdoar
e os nossos sentimentos seguirão essa decisão.
Devemos fazer com que nossa vontade concorde com a vontade
de Deus e procurarmos ser orientados pelo Espírito Santo.
Somente através do coração amoroso e compassivo dEle
seremos capazes de perdoar aos nossos devedores, pois os
veremos como Ele os vê. Nossos sentimentos de dor e raiva
serão sobrepujados pelo grande amor de Deus por aqueles
que nos feriram;
* Segundo a palavra de Pv 17:9 não devemos falar aos
outros a respeito da mágoa que sofremos. Muitas vezes
isso acontece nas situações em que se compartilha o
acontecido, somente para obter simpatia e compreensão
dos outros, expondo o cônjuge e a situação permitindo que
outros interfiram;
* Deus não categoriza os pecados como grandes e pequenos.
Não podemos justificar o nosso pequeno pecado de justiça
própria, por causa do grande pecado de nosso cônjuge.
Para Deus pecado é pecado.
Quando caminhamos em julgamento, freqüentemente,
nos tornamos iguais àqueles a quem julgamos.
Devemos examinar a nós mesmos e não o nossocônjuge;
Muitos justificam sua falta de posicionamento por sua
"incapacidade" de perdoar:
- "Por mais que eu tente não consigo esquecer o que ele me fez..."
Quando se diz "não posso perdoar" na verdade isso significa
"não quero perdoar". Isso não é possível pela capacidade
humana, mas somente através do poder de Deus, pois nEle
não há obstáculos para o perdão.
Somente com Sua natureza habitando em nós seremos
capazes de perdoar e confiar novamente.
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