Comandante Aderaldo

Comandante Aderaldo

sábado, 24 de julho de 2010

A riqueza simbólica da língua portuguesa

Alguém sabe me explicar, num português claro e direto,
o que quer dizer a expressão "no frigir dos ovos"?
Resposta: Quando comecei, pensava que escrever sobre
comida seria sopa no mel, mamão com açúcar.
Só que depois de um certo tempo dá crepe, você percebe
que comeu gato por lebre e acaba ficando com uma batata
quente nas mãos. Como rapadura é doce mas não é mole,
nem sempre você tem ideias e pra descascar esse abacaxi
só metendo a mão na massa. E não adianta chorar as
pitangas ou, simplesmente, mandar tudo as favas.
Já que é pelo estômago que se conquista o leitor,
o negócio é ir comendo o mingau pelas beiradas,
cozinhando em banho-maria, porque é de grão em
grão que a galinha enche o papo.
Contudo é preciso tomar cuidado para não azedar,
passar do ponto, encher lingüiça demais. Além disso,
deve-se ter consciência de que é necessário comer o
pão que o diabo amassou para vender o seu peixe.
Afinal não se faz uma boa omelete sem antes quebrar os ovos.
Há quem pense que escrever é como tirar doce da boca
de criança e vai com muita sede ao pote. Mas como o
apressado come cru, essa gente acaba falando muita
abobrinha, são escritores de meia tigela, trocam alhos
por bugalhos e confundem Carolina de Sá Leitão com
caçarolinha de assar leitão.
Há também aqueles que são arroz de festa, com a faca e o
queijo nas mãos, eles se perdem em devaneios
(piram na batatinha, viajam na maionese...etc.).
Achando que beleza não põe mesa, pisam no tomate,
enfiam o pé na jaca, e no fim quem paga o pato é o
leitor que sai com cara de quem comeu e não gostou.
O importante é não cuspir no prato em que se come,
pois quem lê não é tudo farinha do mesmo saco. Diversificar
é a melhor receita para engrossar o caldo e oferecer um texto
de se comer com os olhos, literalmente.
Por outro lado se você tiver os olhos maiores que a
barriga o negócio desanda e vira um verdadeiro angu de caroço.
Aí, não adianta chorar sobre o leite derramado porque
ninguém vai colocar uma azeitona na sua empadinha não.
O pepino é só seu, e o máximo que você vai ganhar é uma banana,
afinal pimenta nos olhos dos outros é refresco.
A carne é fraca, eu sei. Às vezes dá vontade de largar
tudo e ir plantar batatas. Mas quem não arrisca não petisca,
e depois quando se junta a fome com a vontade de comer as
coisas mudam da água pro vinho.
Se embananar, de vez em quando, é normal, o importante é
não desistir mesmo quando o caldo entornar.
Puxe a brasa pra sua sardinha que no frigir dos ovos a
conversa chega na cozinha e fica de se comer rezando.
Daí, com água na boca, é só saborear, porque o que não mata engorda.

Compreenda as diferenças

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente,
quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.

Ele se vira para o chinês e pergunta:

- Desculpe, mas, o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o
arroz?

E o chinês responde:

- Sim, e geralmente na mesma hora que o seu vem cheirar as flores !!!

RESPEITAR AS OPÇÕES DO OUTRO, EM QUALQUER ASPECTO, É UMA DAS MAIORES
VIRTUDES QUE UM SER HUMANO PODE TER.

AS PESSOAS SÃO DIFERENTES, AGEM DIFERENTE, E PENSAM DIFERENTE.

NUNCA JULGUE. APENAS COMPREENDA !!!

Ser feliz ou ter razão?

Para reflexão...
Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita.
Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
Moral da história:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?"
Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".
EU QUERO SER FELIZ e você?