Comandante Aderaldo

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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

FILHOS DE TANQUINHO Um mergulho geopolítico

FILHOS DE TANQUINHO

Uma família do interior da Bahia envolvida com o conflito entre dois irmãos. Suas divergências nascem na infância e adquirem uma dimensão geopolítica, no pós 2ª Guerra Mundial. Um jovem foi estudar na Arábia Saudita e o outro nos EUA, foram doutrinados de acordo com o pensamento majoritário daqueles países. Foram influenciados pela guerra fria e pela crença tão em voga entre Judeus e muçulmanos, que se acusam mutuamente quanto a serem verdadeiros donos da terra prometida. O livro mostra que o destino do homem permanece uma questão de fé, tanto para a religião quanto para a própria concepção política. Isso ocorre com a guerra santa, já que a disputa político-religiosa é aqui levantada como mera questão ideológica, de interesse de grupos que acham que detém para si a verdade. Atente-se para os irmãos, que com suas percepções distintas tornara-se protagonistas opostos inseridos na geopolítica mundial. Nesse jogo de contraditórios, culturais, políticos e religiosos, o personagem Miguel, buscando a paz entre seus filhos, implorando, sem sucesso, que diminuíssem os conflitos e aumentassem a tolerância de parte a parte, já que eram protagonistas na cena de ação e podiam evitar guerras. A interlocução direta do narrador ao leitor acentua a necessidade de uma busca pessoal pela Paz de Cristo, a verdadeira paz, somente alcançada pela Graça Salvadora do Senhor Jesus.